domingo, 4 de outubro de 2009

Olimpíadas 2016

Brasil quer ser potência olímpica

Lula anuncia próxima ‘meta’ em busca de muitas medalhas

Ter o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 é apenas um dos passos que o Brasil pretende dar no esporte. A ambição - e o desafio -, a partir da vitória sobre metrópoles do calibre de Madri, Tóquio e Chicago, é transformar o país em potência olímpica. O primeiro ato desse objetivo já foi definido: o Ministério do Esporte e o futuro comitê organizador dos jogos convocarão nos próximos dias presidentes de todas as federações desportivas de modalidades olímpicas para exigir um plano de metas visando à conquista de medalhas. O objetivo é investir na formação de novos atletas, que tornarão "o país competitivo" no Rio. No horizonte de dez anos, o plano é transformar o Brasil em "potência olímpica".

Essas ambições foram reveladas ontem, em Copenhague, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Coube a Lula usar a expressão "metas" para designar a ambição olímpica dos dirigentes. "O que o Brasil quer nessas Olimpíadas enquanto país competitivo?", questionou, introduzindo o tema e reiterando a responsabilidade do Estado em motivar os atletas. "Nós vamos ter de fazer uma reunião com os presidentes de federações de todos os esportes e exigir que eles apresentem um programa de metas. Onde queremos chegar no boxe, no basquete, nos Jogos Olímpicos?", indagou o presidente Lula.

Inspirado pelo planejamento da candidatura Rio-2016, Lula afirmou que começará em seu governo a montar uma estratégia de apoio ao esporte olímpico - tarefa que terá de ser concluída por seus sucessores.

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