terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sherazade e As Mil e Uma Noites





Leia as mil e uma noites e prepare o coração: a viagem que ele te leva, é: às alturas num meio de transporte nada comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma noites, diante dos contos da bela Sherazade, aprendemos, ouvimos, e conhecemos rainhas e sultões, gênios e monstros, lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe.


A HISTÓRIA DE MIL E UMA NOITES:

Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor: No início de nossa história, Shariman é o poderoso Sultão que reinava absoluto no Oriente. Possuía um belo palácio em Bagdá e seu irmão chamado Shazaman dominava a China. Um dia, Shazaman enviou um mensageiro a Bagdá convidando Shariman para uma visita. Shariman que gostava de viajar e estava com saudade do irmão, prontamente aceitou. Estava ele no meio do caminho, quando lembrou-se que deixara no palácio o presente que daria ao seu irmão. Retornou inesperadamente ao palácio e pode ver um dos súditos entrando no quarto de sua esposa. Enfurecido, Shariman apanhou a espada, e rasgando o véu que guardava a entrada do quarto dela surpreendeu os dois abraçados. Ordenou aos guardas que levassem o traidor para prisão e matou a rainha de Bagdá. Sha Shariman decidiu que não confiaria mais em nenhuma mulher. Para evitar traições, ele se casaria com uma jovem a cada noite. No dia seguinte, ao nascer do sol, ele ordenava que a matasse. Shariman encarregava o nobre Mustafá, seu Vizir, de escolher suas esposas. Várias jovens foram levadas, as famílias não podiam negar nada ao Sultão. Muitas porém fugiam, para escapar do cruel destino. Chegou um dia que Mustafá não encontrou donzela para casar com o Sultão e voltou preocupado para casa. O Vizir tinha duas lindas filhas: Sherazade e Denizade. Sherazade era mais velha, além de bela, era instruída nas artes e nas ciências. Havia ali muitos livros e todas as tardes visitava a praça dos contadores de histórias: um lugar onde existiam várias tendas para os sábios contarem suas aventuras e descobertas. Vendo seu pai infeliz perguntou o motivo de tanta tristeza. Quando o Vizir contou-lhe Sherazade disse:- Pai, leve-me ao Sultão; serei sua esposa e terminarei com essa tragédia. No dia seguinte Sherazade e seu pai foram ao encontro de Shariman. O sultão ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela. Quando chegou o momento esperado Sherazade olhou para o Sultão e falou:- Deixe-me alegrar seu coração. Meu Senhor! Permite que lhe conte uma história? Curioso, Shariman aceitou. Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado. Sem que Shariman percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:- Já é de manhã, meu senhor! O rei interessado na história, deixou Sherazade no palácio para mais uma noite. E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real. Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas. A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:- Não saberia viver sem suas histórias e seu amor, Sherazade, Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.



Você deve estar pensando que Sherazade tinha um baita repertório de histórias para contar, né? Bem, por mais fértil que fosse sua imaginação, seria impossível inventar tanta coisa ou ler tantos livros! Na verdade, a forma como Sherazade aprendeu todos esses contos explica também outro mistério da obra: ela não tem autor! Parece estranho, mas a explicação é simples: as histórias de As mil e uma noites eram contadas de uma pessoa para outra, estavam na boca do povo! Ninguém sabe quem as inventou; fazem parte da tradição oral do povo árabe, com seus contadores de histórias que reuniam multidões nas ruas e mercados. Não se sabe ao certo quando os contos foram passados para o papel. A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos, eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome então para As mil e uma noites. Porém, como o original do livro nunca foi encontrado, há versões diferentes para a história de Sherazade. O final, no entanto, é sempre o mesmo...


Cresci em meio aos contos de fadas, onde todas as meninas sonhavam com seu príncipe tal como a Branca de Neve, a Cinderela, a Bela Adormecida, etc etc, como elas, eu lia e escutava os contos dos sonhos de todas as menininhas, mas apenas uma desde sempre me encantou de verdade, a história da Sherazade, a história friza a conquista do coração do Sultão, mas a minha história com Sherazade,friza a beleza de quantas mortes foram evitadas, e o lado belo da consequência do quê a inteligência e o carinho podem alcançar.

domingo, 13 de setembro de 2009

Objetivo do Blog

Sobre o Blog

Que ler faz bem, todo o mundo sabe. Mas como é que a gente fala sobre isso com as crianças? São os pais ou a escola que têm que se preocupar com isso? Se forem os dois, como escolher um livro bom? A literatura infantil é encantadora - em vários sentidos - mas a variável quantidade de títulos disponíveis nas livrarias deixa qualquer um sem saber por onde começar. E existem tantas outras formas de iniciar as crianças na literatura. Aqui falaremos sobre tudo isso e muito mais.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Para Refletir


" Não sei..
Se a vida é curta ou longa demais pra nós
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido
Se não tocamos os corações das pessoas...
Muitas vezes basta ser :
Colo que acolhe
Braço que envolve
Palavra que conforta
Silêncio qye respeita
Alegria que contagia
Lágrima que corre
Olhar que acaricia
Desejo que sacia
Amor que promove...
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida!
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira, pura... enquanto durar!
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina..."
Cora Coralina

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ler e Compreender textos


Se é lendo textos que se aprende a compreendê-los, precisamos assegurar que as práticas de leitura ocorram desde a Educação Infantil. Mesmo quando ainda não conseguem ler com autonomia, as crianças aprendem sobre os procedimentos de leitura e a estrutura composicional dos diferentes gêneros escritos, e começam a desenvolver estratégias.
A seleção dos gêneros a serem mais trabalhados em sala de aula é uma decisão importante. Como diferentes gêneros textuais Têm suas especificidades, não podemos pensar na compreensão leitora como uma competência global, em que o aluno transfere para novos gêneros textuais o que aprendeu com outros. Portanto, cabe avaliar a compreensão daqueles gêneros cuja leitura os alunos tiveram oportunidade de praticar.
Para compreender textos escritos, precisamos desenvolver estratégias de leitura. O ensino que praticamos tem, então, o propósito de ajudar os alunos a, progressivamente, tornar-se autônomos na realização de diversas operações. Como: localizar informações explicitamente apresentadas nso textos, apreender o tema ou o sentido global de um texto, deduzir o significado de palavras e expressões, fazer inferências sobre informações apresentadas nas entrelinhas, usar conehcimentos prévios para formular e checar hipóteses, etc.